Congresso Internacional
Maria Teresa Horta e a Literatura Contemporânea: de Espelho Inicial (1960) a Estranhezas (2018)
Lisboa, 8 a 10 de Maio de 2019
Maria Teresa Horta e a sua Obra
Exposição na Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
6 a 15 de Maio
A exposição Maria Teresa Horta e a sua obra, organizada no âmbito do congresso internacional “Maria Teresa Horta e a Literatura Contemporânea: De Espelho Inicial (1960) a Estranhezas (2018)”, com o apoio da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, constitui-se enquanto percurso de uma obra incontornável na literatura portuguesa.
Ao longo da exposição é possível revisitar as várias publicações da autora, conhecer o percurso profissional e pessoal de Maria Teresa Horta, apreciar fotografias e documentos de natureza diversa (discos, revistas, entrevistas, documentários de televisão, documentos da censura, entre outros), na sua maioria expostos ao público pela primeira vez.
A exposição é também uma homenagem a Maria Teresa Horta e um testemunho dos diversos diálogos que a sua obra proporciona. Assim, alunas/os de Design do IADE-Universidade Europeia expõem os seus trabalhos finais reunidos sob o título “Do fundo da floresta o unicórnio espreita”, sob a orientação de Anabela G. Couto e João Lacerda.
Partindo da leitura de A Dama e o Unicórnio, de Maria Teresa Horta, a exposição reúne um conjunto de peças — livros-objeto, livros de poemas ilustrados, manga, textos visuais, cartazes, colagens, postais ilustrados e um disco de rap. As peças exploram o fascinante universo dos poemas, emprestando-lhes uma forma física, tangível — visual, musical, tridimensional — tal como as/os jovens autoras/es a imaginaram e conceberam. Fresco olhar sobre uma obra poética no seu caminho no mundo, a desencadear novas e inesperadas ressonâncias.
Também a artista plástica Ana Salomé Paiva apresenta um livro de autora, A três Vozes - corpo verticalmente vertido, produzido no contexto da exposição e onde refere:
A poesia atravessa o desenho em profundidade como uma lâmina, uma mancha de sangue e de suor.
Os desenhos não pretendem descrever palavras ou cenários, partem do poema para outro campo afetivo e simbólico.
É no traço que se criam linguagens e novos sentidos, por impulso ou espasmo. (2019:7).
Curadoria: Alexandra Alves Luís, Ana Raquel Fernandes, Ana Salomé Paiva, Anabela G. Couto, João Carlos Callixto, Serafina Martins.
Agradecimentos: Maria João Coutinho, Pedro Coelho, Alunos do IADE-Universidade Europeia, Maria João Faustino, Marta Santos, RTP.
Com o apoio da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.